O anseio por expansão de territórios físicos ou metafóricos, a busca por crescimento, poder, é uma particularidade da raça humana. O modo, entretanto, como esta busca se dá, tem nos deixado confusos e fragilizados. Já não somos indivíduos na acepção exata da palavra. O termo "indivíduo", que significa, literalmente, indivisível, já não se aplica ao homem moderno. O que vemos por todos os lados é uma criatura dividida, fragmentada, em conflito permanente, que se partiu em mil pedaços.

Homem nenhum terá poder algum se não for inteiro. O poder que se almeja está na integridade. Quanto mais íntegro, mais forte. Somente quando as partes esparsas do ego fragmentado forem reunidas dentro de uma unidade coesa o homem deixará de ser assombrado a açoitado por seus algozes internos. Como restaurar, reconstituir o homem partido?

Pergunte ao deserto é leitura para quem deseja olhar para dentro, conhecer-se e orientar-se melhor em um mundo cada dia mais complexo. Por meio de uma abordagem multidisciplinar que dialoga com santos, filósofos e cientistas, o autor lança luz sobre os pilares centrais que dão significado, sustentação e substância à existência.

O que somos? O que realmente importa? O que estamos buscando? Para onde deveríamos olhar?
 
Vamos lá! Pergunte ao deserto!